Cobras com duas cabeças

Fala-se na cobra de duas cabeças e também na cobra com duas cabeças.


Há muitos relatos sobre nascimento de cobras com duas cabeças, como neste caso abaixo - tratando-se de um distúrbio genético.Esta aqui apareceu em um hotel da ilha mediterrânea de Palma de Mallorca.
Essa espécie de cobra alcança no máximo 60 a 70 cm de comprimento e dizem que sua mordida não é letal para seres humanos.

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Esta outra, na mão deste valente-corajoso, foi encontrada em Cuba.
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Esta aqui viveu 8 anos.
Seu nome era We, segurada por Leonard Sonnenschein, presidente do Aquário Mundial de Saint Louis (Estados Unidos), nesta foto de arquivo.
Acredita-se que na verdade o animal seja um par de gêmeos, os quais não conseguiram se separar de maneira correta quando ainda eram embriões.
Seu tempo de vida não foi significativamente menor que o de um membro normal de sua espécie.
(Foto: James A. Finley/Associated Press) Fonte:G1

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E quanto à cobra-de-duas-cabeças?


Essa outra possibilidade é na verdade um fato natural que diz respeito aos anfisbenídeos, répteis serpentiformes, sem patas, que são popularmente conhecidos como cobras de duas cabeças. Neste caso, que não representa qualquer aberração genética, o animal teria uma cabeça anterior e outra posterior.
Claro que isso não é verdade.
O fato é que a natureza dotou esses répteis de uma cauda curta, arredondada e muito parecida com uma segunda cabeça.
Assim como muitas pessoas, outros animais, incluindo os predadores em potencial, podem confundir a cauda com a cabeça.
Quando molestados, os anfisbenídeos movimentam a cauda como se fosse uma cabeça, chamando ainda mais a atenção do predador. Se tiver de ser atacado, é melhor que isso ocorra na cauda e não na cabeça. Na verdade, os anfisbenídeos são incluídos no grupo dos lagartos.
Como as serpentes, evoluíram a partir de lagartos que viveram há vários milhões de anos e se adaptaram a uma vida subterrânea.
Por isso, têm o corpo roliço, alongado e sem patas. Ao contrário da maioria das serpentes, que voltaram a viver sobre a terra, as cobras de duas cabeças continuaram apresentando hábitos subterrâneos.
São escavadores eficientes, cujo crânio fortemente ossificado é extremamente resistente para forçar a terra quando estão abrindo galerias subterrâneas. São répteis ovíparos cuja biologia reprodutiva ainda é muito pouco conhecida.
Carnívoros, em cativeiro alimentam-se de insetos e recém-nascidos de camundongo. Podem viver por vários anos.
No Zoológico de São Paulo é possível conhecer dois exemplares da espécie Amphisbaena alba que lá encontram-se há 15 anos.

Fonte:jornallivre.com.br

2 comentários:

Jorge Purgly disse...

Excelente reportagem,
Parabéns.
Vou reproduzir citando a fonte e os créditos, com link para a sua página.

RONALD disse...

Apareceu uma espécie dessa em minha casa,no litoral de Alagoas,bastante agressiva,gostaria de saber se é venenosa?